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sábado, 14 de novembro de 2009

Razor RZR 800: dupla personalidade



A norte-americana Polaris, representada no Brasil pelo Grupo Izzo, acaba de trazer para o mercado nacional um lote recheado de quadriciclos e veículos “side-by-side” (mesmas dimensões que um quadriciclo convencional só que com concepção de um carro, em que os ocupantes ficam sentados lado a lado). A companhia, inclusive, iniciará produção em Manaus (AM) no começo do próximo ano (veja a matéria clicando aqui).

Entre os modelos que começam a ser vendidos no país estão os quadriciclos Sportsman 500HO (R$ 19.900), 550 EPS (R$ 32.900) e 850 Touring EPS (R$ 39.900), além dos side-by-side RZR Razor 800 (R$ 46.900), Ranger 500 4x4 (R$ 39.900) e Phoenix (R$ 13.900).

Uma das grandes novidades da marca é o RZR Razor 800, “miniatura de jipe” que testei em uma pista off-road em Itupeva, interior de São Paulo. Com uma roupa especial, botas, capacete e óculos, enfrentei o circuito cheio de obstáculos. Logo de cara foi possível dar um salto de um metro de altura. A tração integral fez com que a “aterrissagem” fosse praticamente perfeita.

O passo seguinte foi percorrer um trecho com muita lama, onde o Razor 800 cumpriu bem o seu papel, mostrando valentia sem atolar. Só fiquei com a dúvida se alguma máquina de lavar conseguiria tirar todo o barro acumulado na roupa.

E o quadriciclo foi superando tudo que aparecia pela frente até que surgiu o derradeiro desafio: uma íngreme ladeira com 15 metros de altura. Confesso que fiquei apreensivo, mas tomei coragem e segui em frente.Além de ter rendido boas fotos, superar mais aquele obstáculo provou que o quadriciclo é mesmo competente. Além de diversão, o veículo é indicado para trabalhos pesados, já que pode rebocar 680 kg.

A tração do Razor 800 torna simples superar a maioria dos obstáculos. Todos os modelos da Polaris conta com sistema de tração que “lê” as irregularidades do solo e cria alternativas para superá-las. É, portanto, um multifuncional que desempenha bom papel em manobras pelos mais variados solos e cumpre bem tarefas que exigem força.

Ficha técnica:
Modelo: RZR Razor 800
Preço: R$ 46.900,00
Motor: Bicilíndrico, 4 tempos, refrigerado a água
Cilindrada: 760 cc
Potência: 52 cv
Transmissão: On Demand AWD/2WD - PVT (transmissão variável Polaris) com alavanca H/L/N/R
Suspensão: Independente nas quatro rodas, tração integral
Freios: A disco com duas pinças
Pneus: 25 x 8 na frente, 25 x 10 atrás, rodas de aro 12
Dimensões: Comprimento (2590 mm), entre-eixos (1960 mm
Capacidades: Tanque (27,4 litros), peso (429 kg)


fonte: revistaautoesporte.globo.com

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mais potência para o Palio


A Fiat achou uma boa idéia dar uma injeção de ânimo no Palio ELX. Para isso, a montadora fez um trabalho de musculação no motor 1.0 do modelo, subindo sua potência de 65/66 cv (gasolina/álcool) para 73/75 cv, um crescimento considerável para o líder de vendas da marca. Autoesporte acelerou o hatch para avaliar o resultado da melhoria.

Apesar da mudança de motorização, o Palio mantém a mesma cara que ganhou no ano passado, quando recebeu sua mais recente reestilização, ficando com visual mais próximo ao do sedã Siena. Portanto, não espere grandes inovações visuais ou soluções modernas. A maioria dos detalhes da versão 2010 do modelo são aquelas que o acompanham desde seus primórdios, em meados dos anos 90, preferindo manter seu foco no baixo custo.

O Palio ELX conta apenas com o básico quando se trata de itens de série: apoios de cabeça com regulagem de altura em todos os bancos, alertas de limite de velocidade e de manutenção, entre outros. Nesta configuração, com duas portas, o hatch custa R$ 29.540. Mas a lista de opcionais do modelo é bem interessante. É possível escolher airbags dianteiros, volante com revestimento em couro, rádio CD player com leitor de MP3 e retrovisores elétricos, entre outros, como vidros e travas elétricas, o que pode elevar o preço do modelo até R$ 39.274.

Mas, voltando ao motor... O ganho de potência teve o seu porém. Os 9 cv extras vieram acompanhados de uma elevação significativa na rotação de trabalho. Agora ele atua com uma faixa máxima de 6.250 rpm, ou seja, é preciso pisar fundo no pedal direito até que o carro responda com todo o vigor, um efeito nada desejável em um veículo de baixo custo voltado para uso principalmente urbano. Segundo a Fiat, o Palio ELX 1.0 acelera de 0 a 100 km/h em 15,7 segundos e atinge 157 km/h, marcas praticamente iguais às da versão com motor mais fraco (15,6 s e 155 km/h, respectivamente).

Esse “porém” não caiu bem no Palio, que parece dormir muito nas saídas, embora tenha ficado mais a gradável de dirigir acima dos 70 km/h, com menos barulho de motor invadindo a cabine. A suspensão do hatch também não está devidamente acertada, já que o carro joga muito para os lados na curvas.

O veterano da Fiat merecia também um tratamento melhor em seu acabamento interior. A versão avaliada por Autoesporte tinha diferenças de distâncias nos encaixes do porta-luvas e do console central, além de contar com uma família de “grilos” alojada nos mais diversos pontos do carro (o mais animado ficava justamente acima do compartimento do CD player), que contava com pouco mais de 7 mil quilômetros rodados.

O Palio continua sendo uma boa opção de entrada, e a nova motorização garante um pouco mais de fôlego para o modelo, apesar de sacrificar um pouco de seu desempenho na cidade (um de seus pontos fortes no passado). O que ele precisa, mesmo, é de uma renovação completa, seguindo o caminho de VW Gol e Ford Ka, o que já está nos planos da Fiat para 2010.


fonte:revistaautoesporte

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Flagra: Fiat lançará Stilo mais em conta


A Fiat já está com toda a estratégia pronta para continuar competitiva no segmento de hatches médios. Parte dos planos é lançar uma versão mais simples do Stilo, a Attractive, que começa a ser vendida no mês que vem por preços que devem partir de algo em torno de R$ 45 mil. Virá com calotas no lugar de rodas de liga-leve, interior com acabamento mais simples e lista de equipamentos menos recheada do que a versão 1.8 oferecida hoje.

Quando o Bravo começar a ser vendido no mercado brasileiro, no segundo semestre do ano que vem, essa versão Attractive será a única disponível na linha Stilo. O novo modelo médio da marca italiana chegará com 50% das peças importadas e teve seu lançamento adiado por conta das turbulências que o setor automotivo sofreu desde o fim de 2008.

fonte:autoesporte.com

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

GM Agile está chegando


Três anos e meio após o início do projeto, o Agile está pronto para o lançamento. O modelo é um hatchback com quatro metros de comprimento e porte elevado, que vem para concorrer principalmente com Fox e Sandero. O Agile (primeiro produto do projeto Viva) tem uma plataforma nova, mas utiliza suspensão do Corsa, com modificações. O motor 1.4 Econo.Flex dá uma boa agilidade ao carro, mas não espere milagres. Mesmo com a relação de câmbio mais curta, o Agile ficou um pouco mais lento que o Corsa. Isso é resultado da pequena perda de potência, causada pelas mudanças no sistema de admissão e exaustão. No novo modelo, o motor rende 102 cv com álcool, ante 105 no Corsa, Montana e Meriva, que empregam a mesma motorização.

Ele estreia o painel com “duplo cockpit”: os dois lados (motorista e passageiro) são simétricos. É uma receita que foi empregada no primeiro Corvette, de 1953. O modelo chega em duas versões de acabamento (LT e LTZ), e oferece de série itens como computador de bordo, controlador de velocidade, direção hidráulica, banco do motorista com regulagem de altura e limpador no vidro traseiro. O ar-condicionado (digital) é opcional em ambas as versões.

A posição elevada ao volante agrada, e a visibilidade é boa. A suspensão tem maior curso, quando comparada com Corsa, mas o comportamento do carro é bom, tanto em curvas como em pisos irregulares. O aparelho de som, muito baixo, exige que o motorista abaixe muito a mão para mexer nos controles. O painel é bonito, mas o ponteiro do conta-giros tem movimento fora do usual, de cima para baixo. É meio estranho.

O revestimento de portas é bom, idem para os bancos, com desenhos em baixo relevo. Com quatro metros de comprimento, o espaço é bom tanto na frente como atrás. O porta-malas para 327 litros também é amplo, mas há um problema: a tampa só pode ser aberta pela chave. Por fora, o estilo agrada tanto de lado como de traseira, mas a dianteira tem uma certa dose de polêmica: a grade é muito ampla, e o capô é bem alto. O efeito colateral é que a aerodinâmica não é das melhores: o coeficiente de 0,37 significa que o carro briga muito com o ar, elevando o consumo e atrapalhando o desempenho.

A GM ainda não divulgou os preços (o que só deve ser feito no dia 5 de outubro), durante o lançamento oficial, mas a versão mais barata, LT, deverá custar a partir de R$ 34.500.

Além do Agile hatch, a família deverá crescer: estão previstas as chegada de uma picape, um off-road leve (para brigar com o EcoSport) e futuramente um sedã. O modelo está sendo produzido na fábrica de Rosário, na Argentina, numa segunda etapa ele será montado também na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. O teste completo do modelo está na Autoesporte de outubro, que chega às bancas nesta sexta-feira, dia 25.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


A revista americana Forbes publicou suas tradicional listas de carros mais caros à venda no mundo. Quem chama atenção logo de cara é a marca de superesportivos artesanais Pagani, que emplacou quatro de seus modelos entre os 12 presentes no ranking. Mas quem encabeça a lista é outro bólido de peso: o Koenigsegg CCXR, que custa US$ 2,173 milhões (R$ 4,2 milhões).

Em segundo lugar ficou o caro de produção conversível mais rápido do mundo, o Bugatti Veyron Grand Sport, que custa US$ 2,027 milhões (cerca de R$ 4 milhões). Logo em seguida vem o primeiro Pagani da lista, o Zonda Cinque Roadster, que pode ser comprado por US$ 1.882 milhão (R$ 3,7 milhões).

Confira a lista completa:

  1. Koenigsegg CCXR - US$ 2.173.950
  2. Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport - US$ 2.027.760
  3. Pagani Zonda Cinque Roadster - US$ 1.882.920
  4. Bugatti Veyron 16.4 - US$ 1.738080
  5. Pagani Zonda Cinque Coupé - US$ 1.738.080
  6. Lamborghini Reventón - US$ 1.454.400
  7. Pagani Zonda F Roadster - US$ 1.448.000
  8. Maybach Landaulet - US$ 1.380.000
  9. Pagani Zonda F Coupé - US$ 1.375.980
  10. Leblanc Mirabeau - US$ 861.798
  11. SSC Ultimate Aero - US$ 740.000
  12. Maybach 62 Zeppelin - US$ 506.500
fonte: revistaautoesporte.globo.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mini Coupé e Roadster entrarão em produção


A Mini irá produzir duas novas versões do seu compacto, na fábrica de Oxford, na Inglaterra: o Coupé e o Roadster. Segundo informações da revista Autocar, a montadora irá aumentar sua linha de produção no local, gerando mil novos empregos para produção destes dois modelos. Atualmente, a fábrica tem 4 mil funcionários, com capacidade para produzir até 240 mil carros por ano. A ideia é fabricar 60 mil carros a mais.

Apresentado na última semana, o Mini Coupé nasce para comemorar o aniversário de 50 anos da marca. O visual cheio de estilo traz novas colunas e traços exclusivos. A fabricante ainda não divulgou informações sobre o conjunto mecânico das duas novas versões, mas tanto o Coupé quanto o Roadster deverão usar os mesmos motores e caixas de câmbio disponíveis na linha Mini atualmente.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pintura estilizada: os artistas do aerógrafo



Cartas de baralho e dados pegando fogo compõem a pintura do Opala 1972 de Luis Antônio Pirola, paulistano de 29 anos e customizador de veículos. Apenas na pintura aerográfica ele gastou R$ 20 mil, fora a blindagem, as rodas aro 20’’ cravejadas de cristais e o Playstation 3 no interior do carro. O alto custo se explica pelas apresentações em shows e em campeonatos de tuning, que exigem do carro um visual único. “É um investimento caro, mas se o trabalho é bom, o retorno é muito rápido”, diz ele.

A pintura própria também exigiu de Pirola uma dedicação a mais. “Ficava até mais tarde na oficina, até comia, bebia, pedia pizza lá, porque nessas horas é bom acompanhar o processo”. O preço e a espera de quase dois meses valeram a pena, já que assim que o carro ficou pronto, Pirola foi vencedor de uma edição do campeonato de tuning Xtreme Motorsports: “Foi um sucesso. Estourei a boca do balão”, comemora. Agora, ele já investe no próximo: “O segundo carro é todo voltado para o mundo oriental, tem até flor de lótus”.

O encarregado de logística Robson Marques, de 35 anos e morador de Ribeirão Pires (SP), também queria que sua picape Ford F100 de 1960 fosse diferente. Com a cor verde fixa na cabeça, ele foi a uma oficina especializada em aerografia, onde avaliou desenhos e chapas de diversos tons de verde até que a F100 fosse retocada. Da escolha da cor à entrega do carro foram-se quatro meses. O resultado? “Fiquei muito feliz. Os amigos acham bonito, as pessoas perguntam onde fiz. O mais legal é ter um trabalho exclusivo”, diz ele.
A oficina responsável pelas pinturas encomendadas por Luis e Robson pertence a José Carlos Luna, cujo sobrenome deu nome à empresa. Especializada em pintura de carros e capacetes, a oficina conta com uma equipe de sete pessoas. A técnica de pintura artística personalizada com ajuda do aerógrafo (uma pistola com o formato e a precisão de uma caneta) vem ganhando terreno aqui no Brasil. Na opinião de Luna, filmes como “Velozes e Furiosos” e “Transformers” chamaram a atenção para a customização de carros, apesar de a aerografia ainda não ser muito difundida no país: “tanto que são poucas as empresas que trabalham com a arte”, afirma ele.

Da entrada do cliente na loja à entrega do carro pronto, Luna conta que o mais difícil do processo é passar para o papel o desejo do cliente, que, muitas vezes, tem dificuldade para expressar o que quer: “São raros aqueles que chegam com uma ideia pré definida; geralmente, vou pegando informações, tais como o gosto e a preferência por um estilo mais radical ou clássico”. Ele explica que a pintura clássica é voltada para o automobilismo e foca no visual “clean” e em linhas retas, o que a torna mais fácil de ser executada; já o estilo radical costuma ser usado na categoria de motovelocidade, normalmente mais trabalhosa.

fonte:revistaautoesporte.globo.com