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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Celta e Palio, a batalha pela preferência dos jovens


O que move a juventude? Formar-se numa profissão e conseguir trabalho. É o que diz a maioria dos jovens brasileiros ouvidos pelo Datafolha. E quando o assunto é movimento no sentido literal da palavra? A resposta vem nessa ordem: a pé, de ônibus e de carro. Chegamos aqui ao ponto onde entra a dupla colorada das fotos: Fiat Palio Fire Economy e Chevrolet Celta. Nem é preciso contratar um instituto de pesquisa para desvendar a preferência dos jovens por eles. Basta dar uma espiada nos carros estacionados na porta das faculdades, nos bares, nas academias de ginástica... É Celta pra cá e Palio pra lá, repare.

A explicação também dispensa pesquisa, está aqui – R$ 26.447 é quanto custa o Celta Life e R$ 26.090 o Palio Economy, ambos com quatro portas. É o primeiro degrau na tabela de preço e o primeiro passo para quem nunca teve um 0 km. As semelhanças vão além do preço. Os dois têm dimensões parecidas, comportamento ao volante semelhante e descuidos em comum. Outra coincidência: na linha 2010 a dupla está mais afável na hora de abastecer. São iguais, portanto? Nem tanto. Há diferenças mínimas, mas suficientes para que um se sobressaia.
Comecemos a disputa pelo lado de dentro. O primeiro desafio é ajustar a posição do banco do motorista. Se você tem mais de 1,80 m, dou uma notícia incômoda para seu pescoço. Acredite, ele vai reclamar. No Celta, o torcicolo é mais dolorido. Sem ajuste de altura, o banco foi posicionado de forma que você se sinta nas nuvens. A cabeça fica próxima ao forro, o apoio de braço fica longe dos cotovelos e após horas ao volante seu corpo pede descanso. O volante é alinhado ao corpo, mas é torto para a esquerda, ou seja, seu braço esquerdo está sempre mais esticado que o direito. No Palio, a missão é encontrar uma posição correta do encosto do banco, já que o ajuste é feito por alavanca e não por roldana.

Agora que você está (bem?) posicionado, aproveite para observar o painel. À sua frente, um portfólio das mil e uma utilidades do plástico. Painel, puxadores, tampas... um show da petroquímica nacional. No Celta, o tato denuncia material de qualidade inferior, enquanto a visão percebe um conjunto mais moderno. Disputa mole de levar. Afinal, o painel do Palio Economy é o mesmo da primeira geração. Bonito? Sim, é a opinião de Autoesporte... de abril de 1996 – convenhamos, de lá para cá conceitos e moda mudaram. O que não mudou no Palio, e isso é notícia boa, é o espaço interno. Você viaja melhor nele. Além disso, é possível levar uma sacolinha extra no porta-malas.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Renault lança série especial Sandero Vibe

Segundo o dicionário Houaiss, vibe significa... nada. O Aurélio também não menciona a palavra. Embora o neologismo não esteja nos dicionários, vibe é uma abreviação de vibration, termo em inglês que – nessa acepção – significa agito. É também o nome da nova série especial do Sandero. O Sandero Vibe é uma série limitada de 3.700 unidades, oferecida a partir de R$ 40.700 (com a inclusão do air bag duplo e da pintura metálica, paga-se mais R$ 2.350). Com ela, a Renault pretende atrair o público jovem. As mudanças em relação ao modelo normal são apenas visuais. Por fora, os destaques são as rodas aro 15 na cor grafite (as mesmas já disponíveis na linha), além dos largos frisos na parte inferior das portas (na mesma cor das rodas) e a inscrição vibe acima da luz de direção. Os faróis têm máscara cinza e as lanternas são fumês. Maçanetas e retrovisores (da linha 2010) vêm pintados na cor da carroceria.

Internamente, os tecidos dos bancos ganharam pequenos retângulos, desenho que se repete nos puxadores das portas. Um dos destaques são as costuras vermelhas no tecido, que dão um toque mais esportivo ao carro. Os três apoios de cabeça traseiros são do tipo “vírgula”, e se encaixam no encosto dos bancos quando não há ocupantes atrás. Dessa forma, não comprometem a visibilidade. O grafismo do quadro de instrumentos (escala branca com ponteiros vermelhos) também mudou, e para melhor. Agora oferece melhor visualização. Painel e maçanetas das portas ganharam acabamento prateado, para reforçar a ideia de jovialidade.

A série Vibe é baseada na versão Expression, e está disponível com motor 1.6 de oito válvulas e 95 cavalos. Ela é a segunda série especial do Sandero, depois da Nokia. No total, a Renault vende aproximadamente 3.600 unidades do modelo por mês das quais cerca de 600 são do modelo Stepway (off-road leve).

De série, o modelo traz rodas de alumínio, som com comando na coluna de direção, ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, banco do motorista ajustável em altura, faróis de neblina e travamento automático a partir de 6 km/h.

Um dos pontos fortes do Sandero é o ótimo espaço, especialmente no banco de trás, que acomoda com conforto três adultos. O acabamento é bem superior ao do Logan (modelo do qual deriva). O ruído interno também é menor, resultado do melhor revestimento acústico. Ainda assim, o barulho do motor chega com facilidade ao interior. O display digital no centro do painel que informa o nível de combustível costuma ser muito impreciso. A Renault estima vender as 3.700 unidades da série em um prazo de seis meses.


fonte: revistaautoesporte.globo.com

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Golf GTi: veterano em boa forma


Lembra como os primeiros Golfs de competição levantavam a roda traseira em curvas fechadas? E mesmo os GTis que chegaram ao mercado norte-americano em meados dos anos 80? Pois bem, o eixo rígido da suspensão traseira foi abandonado há tempos pela Volkswagen, deixando o esportivo mais seguro de dirigir, o que é notado com bastante clareza nessa nova geração já vendida na Europa e Estados Unidos, mas que não deve ser vista no mercado brasileiro. Por aqui, temos apenas a morna versão GT do Golf IV. Mas, não custa nada sonhar um pouco com esse que é um dos modelos mais desejados por quem gosta de dirigir. Vamos te que nos contentar com o futuro Gol GTi 1.4 turbo que chega no ano que vem por aí.

Nessa sexta geração, o GTi chega ao auge da esportividade, devorando curvas com a voracidade de um felino atrás de uma presa. Captura o espírito dos modelos divertidos em que uma saída de frente não significa excesso de peso e falta de tempero. Boas notícias, não? Inclusive quando o assunto é o visual. Aquelas duas saídas de escape laterais, em conjunto com lanternas mais largas deixaram o carro com aspecto mais agressivo. E pode entrar sem medo nas curvas mais fechadas que o sistema de bloqueio de diferencial XDS ajuda na estabilidade. Pena que apenas as versões vendidas na Europa venham com suspensão ativa, o que torna o carro ainda mais agarrado ao piso.
São três níveis de ajuste. No modo esportivo, pode-se entrar em curvas rápidas, contornadas em terceira marcha, sem sustos. Se fizer o mesmo na opção “normal” vai sentir um mal estar causado pela inclinação da carroceria e terá que segurar os pneus traseiros derrapando numa repentina saída de traseira. Caso esteja procurando por algo que seja neutro nas curvas existe um Audi com motor central e tração nas quatro rodas que custa 4,5 vezes o preço desse GTi. De qualquer forma, o carro está dentro do que se espera dele, que é apenas um hatch médio com ajuste esportivo.
O motor 2.0 turbo de 210 cavalos leva o GTi de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, com máxima de 238 km/h.. Por uma questão de custos e de posicionamento estratégico, resolveram não levar a potência aos mesmos 265 cv do Audi S3, equipado com o mesmo bloco de quatro cilindros. Então não espere ter reações explosivas de um Fórmula 1, como acontece com um dos seus principais rivais, o Civic Si. Ao contrário, temos no GTi um temperamento mais equilibrado, mas que continua proporcionando boa agilidade. Aliás, a Volkswagen deve ter fabricado a geração mais silenciosa do GTi ao lançar essa nova geração. Além disso, o carro vem com uma direção bastante precisa e leve nas manobras. Mas os freios não suportam tanto esforço repetido, como alguns exercícios em trechos montanhosos.

Há duas opções de transmissão: a impecável seqüencial DSG (Direct Shift Gearbox) e a manual de seis marchas, que vem muito bem ajustada, a ponto de deixar em dúvida se vale mesmo a pena pagar US$ 1.200 a mais pela primeira alternativa. Ainda mais sabendo que o mostrador digital da caixa DSG que informa a marcha engatada é bem pequeno, principalmente para quem tem pouquíssimo tempo para desviar a atenção da pista.
Câmbio manual de seis marchas vem muito bem ajustado

Como as mudanças em relação à geração anterior do GTi não foram tão grandes e já apontam por aí novos modelos da Volkswagen, como o Up! e o novo sedã Phaeton é bem possível que a marca alemã esteja preparando um salto maior para algo em torno de 2013. Esperamos apenas que os fãs do modelo não fiquem decepcionados com uma modelo muito mais luxuoso e sofisticado. Por enquanto, com suas pequenas mudanças em relação ao Golf GTi da quinta geração (uma a frente da que foi extinta no Brasil no início do ano), podemos afirmar que o carro mantém o mesmo espírito divertido da versão original, que levantava as rodas nas curvas.


fonte:revistaautoesporte.globo.com

segunda-feira, 6 de julho de 2009

BMW completa 80 anos de história


Uma das marcas de maior prestígio dentro do cenário automotivo começou fabricando aviões, mas fez sucesso mesmo com as motos e, sem seguida, com os carros. Apesar disso, deixou como legado do mundo das asas uma hélice estilizada no meio do céu azul como sua logomarca. A BMW (Bayerische Motoren Werke) acaba de fazer 80 anos com a presença em vários países do mundo e sempre com modelos de boa reputação, desde o singelo 3/15 Dixi, considerado seu primeiro carro. No automobilismo, teve dias de glória, nas categorias mais importantes, como a Fórmula 1. Ou ainda em provas de longa duração, como o Rali de Monte Carlo. Nessa galeria sonorizada, mostramos alguns dos modelos mais importantes nessas oito décadas de história.

fonterevistaautoesporte.globo.com

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ford: uma nova ordem mundial


A palavra de ordem na Ford é globalização. A obsessão é tanta que no discurso de lançamento do novo Fusion o presidente da marca na América do Sul, Marcos de Oliveira, pronunciou a palavra 13 vezes. Globalizar carros, plataformas e fornecedores é a meta da Ford para sobreviver à crise. A ideia faz sentido: quanto maior o volume de produção, mais baixo é o custo e mais alto é o retorno financeiro.

Espere, portanto, ver o mesmo carro rodando nas ruas da Europa, dos Estados Unidos, da China e... do Brasil. "Acabou na Ford a era de carros focados para um mercado exclusivo", afirma uma pessoa ligada à fabricante. "Vamos ser uma empresa enxuta, global, com carros globais", diz outro executivo. As novidades não serão poucas. A Ford traçou um plano de metas que conta com todos os seus lançamentos para os próximos seis anos. E a contribuição do Brasil será grande, tanto na engenharia quanto no design.

Entre agosto de setembro chega a nova Ranger. Será o último grande lançamento traçado antes do novo plano. Portanto, a picape não será global, pelo menos por enquanto. Feita na Argentina, a Ranger terá mudanças na dianteira e na traseira para se segurar no mercado por mais três anos. Aí, sim, virá a nova geração (global) da picape, que já roda na Tailândia. Ainda em 2009 serão lançados o Focus com motor 1.6 Sigma e 2.0, ambos flex. O lançamento será simultâneo no fim do ano, e marcará o fim da antiga geração do modelo. "Subestimamos o poder do flex", confessa um executivo da Ford. "Imaginávamos que neste segmento o cliente não daria tanta importância a isso", afirma, sobre lançar o novo Focus sem o motor bicombustível.

A grande novidade da Ford chega no início de 2011. Trata-se do novo Fiesta. O nosso será o mesmo modelo que já roda na Europa. "O novo Fiesta é o primeiro carro da nova estratégia da marca. Será um carro global." A novidade aqui é que o hatch também será equipado com motor 1.0. "Trata-se de um carro de grande volume. E para ter volume no Brasil é essencial o motor 1.0." O modelo será equipado com a nova linha de motores Sigma a ser produzida na fábrica de Taubaté (SP), que passa por obras de ampliação. O novo Fiesta vai substituir o atual.


No fim de 2011 será a vez da versão sedã do novo Fiesta. Ela será produzida no México. A decisão de fabricar o sedã por lá teve ingrediente político. A filial mexicana andava reclamando de sucessivos déficits na balança comercial em relação à filial brasileira, que recebe o Fusion de lá e envia o Fiesta e o EcoSport.

Falando em EcoSport, a nova geração chega em 2012. O jipinho será montado sobre a plataforma do novo Fiesta, a B2xx. O EcoSport, que será vendido em outros mercados, vai exibir desenho ao estilo Kinetic, ou seja, ficará parecido com o Kuga. E sobre o Kuga também há novidades. A intenção da Ford é produzi-lo na Argentina, onde é feito o Focus. Os dois dividem a mesma base, a C1. A data de chegada do Kuga ainda é incerta – deverá ser um dos últimos produtos do plano de lançamentos até 2015.

Perguntada por Autoesporte se há mercado na região para a produção de um carro desse porte, uma fonte da Ford respondeu: "O Captiva vende mil carros por mês. O CR-V, 500. Portanto, mercado é que não falta para um SUV de R$ 80 mil." A Ford estudou importar o Kuga da Europa, mas seu preço ficaria em torno de R$ 130 mil. Por isso a ideia foi descartada.

Novo Ka será global

O Ka vai entrar na onda da globalização. O nosso modelo, exclusivo para o mercado latino-americano, não condiz com a nova ordem mundial da empresa. Portanto, o Ka vai mudar e não haverá a opção com quatro portas que chegou a ser testada. "Descartamos essa opção, pois ela iria brigar com o futuro Fiesta 1.0", explica uma fonte. A atual geração, lançada em janeiro de 2008, deve permanecer até 2014, quando a Ford lançará em todo o mundo um novo modelo subcompacto.

Calendário Ford
Entre agosto e setembro de 2009 Ranger (retoques visuais)
Novembro de 2009 1.6 Flex e 2.0 Flex
2011 novo Fiesta Sedan (motores Sigma 1.0 e 1.6)
2012 novo EcoSport
2014 novo Ka (modelo global)
2015 novos Focus e Kuga

fonte:revistaautoesporte.globo.com