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domingo, 17 de maio de 2009

Apagão no motor do Ka


Você está dirigindo tranquilamente seu carro quando, de repente, o motor se apaga e o deixa na mão. Depois você gira a chave uma, duas, várias vezes e nada. Não se ouve nenhum ruído. O veículo está parado no meio da rua e o único jeito de sair de lá é chamando o guincho. Para piorar a situação, imagine que se trata de um carro zero-quilômetro. Quem tem vivido esse drama são alguns proprietários do novo Ford Ka, tanto com motor 1.0 como 1.6.

Conversamos com quatro proprietários que passaram por essa situação, mas é só telefonar para algumas concessionárias Ford para descobrir que o defeito é mais comum do que se imagina. “A Ford já conhece o problema, mas não nos passou nenhuma solução. Portanto pare o veículo assim que o motor apagar e ligue para o nosso guincho”, disse um funcionário de uma autorizada do interior de São Paulo, quando nos identificamos como donos de um Ka que apresentou o problema.

O apagamento do motor se manifesta principalmente no momento em que se troca a marcha, como foi o caso da relações-públicas Raquel Almeida Barraca, de São Paulo (SP), dona de um Ford Ka 1.0 2008 com 5 000 quilômetros. “Comigo aconteceu quatro vezes. Em todas, a autorizada teve de codificar novamente a chave”, afirma Raquel. Mesmo assim, o defeito sempre voltou. “Depois resolveram trocar o módulo eletrônico e deu certo. Só que quatro meses depois o motor voltou a apagar. Em janeiro substituíram a antena do sistema antifurto e até agora não tive mais o problema”, diz.

O médico Paulo Roberto dos Santos, do Rio de Janeiro (RJ), dono de um Ka 1.6 2008, já conhecia o problema antes de comprar o carro, por meio de fóruns de discussão na internet. “Desde o dia em que retirei o Ka da concessionária, eu estava receoso de que isso poderia acontecer. E aconteceu umas 15 vezes comigo, ou quando eu mudo de marcha ou em percursos longos, quando rodo com o carro por mais de uma hora. Em uma das vezes, o motor parou de funcionar quando eu estava entrando num cruzamento”, afirma o médico.

Segundo o chefe de oficina de uma concessionária em Belo Horizonte (MG), a Ford já enviou um comunicado orientando para que a calibração do módulo da injeção eletrônica seja modificada nesses casos. “Para resolver o problema, eu preciso que você traga o carro, deixe-o aqui na concessionária e, na manhã seguinte, farei os testes e a reprogramação”, disse o mecânico.


fonte:quatrorodas.abril.com.br

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