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domingo, 24 de maio de 2009

BMW Z4: Beleza com originalidade


Sempre defendi Chris Bangle e o novo estilo que ele criou para a BMW, acreditando que já estava na hora de alguém sair do convencional, romper as barreiras estilísticas que perduraram por tanto tempo. E não deu outra: as vendas da marca alemã começaram a aumentar. Mas o fato de ter apoiado a mudança de estilo que acabou com a monotonia de outrora não significa que aprove o quanto Bangle foi radical. Embora os carros tenham ficado interessantes, alguns ficaram estranhos.

Um exemplo disso é o conversível Z8, que não conseguiu recuperar a elegância das linhas dos modelos dos anos 50 e traduzi-la para os dias atuais, algo que o Alfa Romeo 8C Competizione conseguiu fazer perfeitamente. E as linhas curvas e grotescas dos esportivos Z3 e Z4 de 2002, me deixaram totalmente insatisfeito com as linhas criadas pelo ex-chefe de design da marca bávara.
Agora, de repente, eis que surge o mais belo BMW conversível desde que Albrecht Goertz desenhou o raríssimo clássico 507, criando uma harmonia de traços que combina com o estilo dos modelos chocantes de Bangle e ainda transmite uma idéia de beleza expressiva e alto desempenho.

A nova geração do Z4, que passa a ser vendido com capota rígida e recolhida com ajuda de um sofisticado mecanismo, superou todas as minhas expectativas. Não apenas belo, o esportivo vem com acabamento luxuoso e um imenso capô que contrasta com a traseira curta, que não deixa de ser um toque de nostalgia e um charme do carro. Algo que lembra os modelos XK da Jaguar, ou a Ferrari 365 GTS/4 Daytona Spider.
Mas desenhar carros como esses é uma tarefa bastante delicada. Tomemos como exemplo o Lexus SC430, um carro muito bom, mas que tem como fãs apenas as senhoras e senhores que moram nos bairros mais elegantes e tradicionais da cidade. Os verdadeiros fanáticos por esportivos precisam ter algo mais emocionante, que exale testosterona. Claro que existem exageros por aí (escolha seus próprios exemplos), mas esse BMW, além de alguns carros da Jaguar e Ferrari são exemplos da uma dose de emoção na medida certa.
Sem contar a dose hormonal do desenho do novo Z4, o carro parece ter sido esculpido por um par de mãos delicadas. Os cantos arredondados e toda a superfície do carro transmitem bastante fluidez. Afinal, ninguém consegue curtir um carro como esse sem perceber que está dirigindo algo melhor do que apenas um monte de superfícies soldadas de qualquer jeito. Depois de tudo isso, vem a pergunta: o Z4 é perfeito? Claro que não. Mas quando tiver a oportunidade de ver um na rua não vou me ficar surpreso, já que conheço o trabalho brilhante e feito com afinco da equipe de design da BMW que chegou nesse resultado.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

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