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sábado, 14 de novembro de 2009

Razor RZR 800: dupla personalidade



A norte-americana Polaris, representada no Brasil pelo Grupo Izzo, acaba de trazer para o mercado nacional um lote recheado de quadriciclos e veículos “side-by-side” (mesmas dimensões que um quadriciclo convencional só que com concepção de um carro, em que os ocupantes ficam sentados lado a lado). A companhia, inclusive, iniciará produção em Manaus (AM) no começo do próximo ano (veja a matéria clicando aqui).

Entre os modelos que começam a ser vendidos no país estão os quadriciclos Sportsman 500HO (R$ 19.900), 550 EPS (R$ 32.900) e 850 Touring EPS (R$ 39.900), além dos side-by-side RZR Razor 800 (R$ 46.900), Ranger 500 4x4 (R$ 39.900) e Phoenix (R$ 13.900).

Uma das grandes novidades da marca é o RZR Razor 800, “miniatura de jipe” que testei em uma pista off-road em Itupeva, interior de São Paulo. Com uma roupa especial, botas, capacete e óculos, enfrentei o circuito cheio de obstáculos. Logo de cara foi possível dar um salto de um metro de altura. A tração integral fez com que a “aterrissagem” fosse praticamente perfeita.

O passo seguinte foi percorrer um trecho com muita lama, onde o Razor 800 cumpriu bem o seu papel, mostrando valentia sem atolar. Só fiquei com a dúvida se alguma máquina de lavar conseguiria tirar todo o barro acumulado na roupa.

E o quadriciclo foi superando tudo que aparecia pela frente até que surgiu o derradeiro desafio: uma íngreme ladeira com 15 metros de altura. Confesso que fiquei apreensivo, mas tomei coragem e segui em frente.Além de ter rendido boas fotos, superar mais aquele obstáculo provou que o quadriciclo é mesmo competente. Além de diversão, o veículo é indicado para trabalhos pesados, já que pode rebocar 680 kg.

A tração do Razor 800 torna simples superar a maioria dos obstáculos. Todos os modelos da Polaris conta com sistema de tração que “lê” as irregularidades do solo e cria alternativas para superá-las. É, portanto, um multifuncional que desempenha bom papel em manobras pelos mais variados solos e cumpre bem tarefas que exigem força.

Ficha técnica:
Modelo: RZR Razor 800
Preço: R$ 46.900,00
Motor: Bicilíndrico, 4 tempos, refrigerado a água
Cilindrada: 760 cc
Potência: 52 cv
Transmissão: On Demand AWD/2WD - PVT (transmissão variável Polaris) com alavanca H/L/N/R
Suspensão: Independente nas quatro rodas, tração integral
Freios: A disco com duas pinças
Pneus: 25 x 8 na frente, 25 x 10 atrás, rodas de aro 12
Dimensões: Comprimento (2590 mm), entre-eixos (1960 mm
Capacidades: Tanque (27,4 litros), peso (429 kg)


fonte: revistaautoesporte.globo.com

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mais potência para o Palio


A Fiat achou uma boa idéia dar uma injeção de ânimo no Palio ELX. Para isso, a montadora fez um trabalho de musculação no motor 1.0 do modelo, subindo sua potência de 65/66 cv (gasolina/álcool) para 73/75 cv, um crescimento considerável para o líder de vendas da marca. Autoesporte acelerou o hatch para avaliar o resultado da melhoria.

Apesar da mudança de motorização, o Palio mantém a mesma cara que ganhou no ano passado, quando recebeu sua mais recente reestilização, ficando com visual mais próximo ao do sedã Siena. Portanto, não espere grandes inovações visuais ou soluções modernas. A maioria dos detalhes da versão 2010 do modelo são aquelas que o acompanham desde seus primórdios, em meados dos anos 90, preferindo manter seu foco no baixo custo.

O Palio ELX conta apenas com o básico quando se trata de itens de série: apoios de cabeça com regulagem de altura em todos os bancos, alertas de limite de velocidade e de manutenção, entre outros. Nesta configuração, com duas portas, o hatch custa R$ 29.540. Mas a lista de opcionais do modelo é bem interessante. É possível escolher airbags dianteiros, volante com revestimento em couro, rádio CD player com leitor de MP3 e retrovisores elétricos, entre outros, como vidros e travas elétricas, o que pode elevar o preço do modelo até R$ 39.274.

Mas, voltando ao motor... O ganho de potência teve o seu porém. Os 9 cv extras vieram acompanhados de uma elevação significativa na rotação de trabalho. Agora ele atua com uma faixa máxima de 6.250 rpm, ou seja, é preciso pisar fundo no pedal direito até que o carro responda com todo o vigor, um efeito nada desejável em um veículo de baixo custo voltado para uso principalmente urbano. Segundo a Fiat, o Palio ELX 1.0 acelera de 0 a 100 km/h em 15,7 segundos e atinge 157 km/h, marcas praticamente iguais às da versão com motor mais fraco (15,6 s e 155 km/h, respectivamente).

Esse “porém” não caiu bem no Palio, que parece dormir muito nas saídas, embora tenha ficado mais a gradável de dirigir acima dos 70 km/h, com menos barulho de motor invadindo a cabine. A suspensão do hatch também não está devidamente acertada, já que o carro joga muito para os lados na curvas.

O veterano da Fiat merecia também um tratamento melhor em seu acabamento interior. A versão avaliada por Autoesporte tinha diferenças de distâncias nos encaixes do porta-luvas e do console central, além de contar com uma família de “grilos” alojada nos mais diversos pontos do carro (o mais animado ficava justamente acima do compartimento do CD player), que contava com pouco mais de 7 mil quilômetros rodados.

O Palio continua sendo uma boa opção de entrada, e a nova motorização garante um pouco mais de fôlego para o modelo, apesar de sacrificar um pouco de seu desempenho na cidade (um de seus pontos fortes no passado). O que ele precisa, mesmo, é de uma renovação completa, seguindo o caminho de VW Gol e Ford Ka, o que já está nos planos da Fiat para 2010.


fonte:revistaautoesporte

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Flagra: Fiat lançará Stilo mais em conta


A Fiat já está com toda a estratégia pronta para continuar competitiva no segmento de hatches médios. Parte dos planos é lançar uma versão mais simples do Stilo, a Attractive, que começa a ser vendida no mês que vem por preços que devem partir de algo em torno de R$ 45 mil. Virá com calotas no lugar de rodas de liga-leve, interior com acabamento mais simples e lista de equipamentos menos recheada do que a versão 1.8 oferecida hoje.

Quando o Bravo começar a ser vendido no mercado brasileiro, no segundo semestre do ano que vem, essa versão Attractive será a única disponível na linha Stilo. O novo modelo médio da marca italiana chegará com 50% das peças importadas e teve seu lançamento adiado por conta das turbulências que o setor automotivo sofreu desde o fim de 2008.

fonte:autoesporte.com

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

GM Agile está chegando


Três anos e meio após o início do projeto, o Agile está pronto para o lançamento. O modelo é um hatchback com quatro metros de comprimento e porte elevado, que vem para concorrer principalmente com Fox e Sandero. O Agile (primeiro produto do projeto Viva) tem uma plataforma nova, mas utiliza suspensão do Corsa, com modificações. O motor 1.4 Econo.Flex dá uma boa agilidade ao carro, mas não espere milagres. Mesmo com a relação de câmbio mais curta, o Agile ficou um pouco mais lento que o Corsa. Isso é resultado da pequena perda de potência, causada pelas mudanças no sistema de admissão e exaustão. No novo modelo, o motor rende 102 cv com álcool, ante 105 no Corsa, Montana e Meriva, que empregam a mesma motorização.

Ele estreia o painel com “duplo cockpit”: os dois lados (motorista e passageiro) são simétricos. É uma receita que foi empregada no primeiro Corvette, de 1953. O modelo chega em duas versões de acabamento (LT e LTZ), e oferece de série itens como computador de bordo, controlador de velocidade, direção hidráulica, banco do motorista com regulagem de altura e limpador no vidro traseiro. O ar-condicionado (digital) é opcional em ambas as versões.

A posição elevada ao volante agrada, e a visibilidade é boa. A suspensão tem maior curso, quando comparada com Corsa, mas o comportamento do carro é bom, tanto em curvas como em pisos irregulares. O aparelho de som, muito baixo, exige que o motorista abaixe muito a mão para mexer nos controles. O painel é bonito, mas o ponteiro do conta-giros tem movimento fora do usual, de cima para baixo. É meio estranho.

O revestimento de portas é bom, idem para os bancos, com desenhos em baixo relevo. Com quatro metros de comprimento, o espaço é bom tanto na frente como atrás. O porta-malas para 327 litros também é amplo, mas há um problema: a tampa só pode ser aberta pela chave. Por fora, o estilo agrada tanto de lado como de traseira, mas a dianteira tem uma certa dose de polêmica: a grade é muito ampla, e o capô é bem alto. O efeito colateral é que a aerodinâmica não é das melhores: o coeficiente de 0,37 significa que o carro briga muito com o ar, elevando o consumo e atrapalhando o desempenho.

A GM ainda não divulgou os preços (o que só deve ser feito no dia 5 de outubro), durante o lançamento oficial, mas a versão mais barata, LT, deverá custar a partir de R$ 34.500.

Além do Agile hatch, a família deverá crescer: estão previstas as chegada de uma picape, um off-road leve (para brigar com o EcoSport) e futuramente um sedã. O modelo está sendo produzido na fábrica de Rosário, na Argentina, numa segunda etapa ele será montado também na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. O teste completo do modelo está na Autoesporte de outubro, que chega às bancas nesta sexta-feira, dia 25.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


A revista americana Forbes publicou suas tradicional listas de carros mais caros à venda no mundo. Quem chama atenção logo de cara é a marca de superesportivos artesanais Pagani, que emplacou quatro de seus modelos entre os 12 presentes no ranking. Mas quem encabeça a lista é outro bólido de peso: o Koenigsegg CCXR, que custa US$ 2,173 milhões (R$ 4,2 milhões).

Em segundo lugar ficou o caro de produção conversível mais rápido do mundo, o Bugatti Veyron Grand Sport, que custa US$ 2,027 milhões (cerca de R$ 4 milhões). Logo em seguida vem o primeiro Pagani da lista, o Zonda Cinque Roadster, que pode ser comprado por US$ 1.882 milhão (R$ 3,7 milhões).

Confira a lista completa:

  1. Koenigsegg CCXR - US$ 2.173.950
  2. Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport - US$ 2.027.760
  3. Pagani Zonda Cinque Roadster - US$ 1.882.920
  4. Bugatti Veyron 16.4 - US$ 1.738080
  5. Pagani Zonda Cinque Coupé - US$ 1.738.080
  6. Lamborghini Reventón - US$ 1.454.400
  7. Pagani Zonda F Roadster - US$ 1.448.000
  8. Maybach Landaulet - US$ 1.380.000
  9. Pagani Zonda F Coupé - US$ 1.375.980
  10. Leblanc Mirabeau - US$ 861.798
  11. SSC Ultimate Aero - US$ 740.000
  12. Maybach 62 Zeppelin - US$ 506.500
fonte: revistaautoesporte.globo.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mini Coupé e Roadster entrarão em produção


A Mini irá produzir duas novas versões do seu compacto, na fábrica de Oxford, na Inglaterra: o Coupé e o Roadster. Segundo informações da revista Autocar, a montadora irá aumentar sua linha de produção no local, gerando mil novos empregos para produção destes dois modelos. Atualmente, a fábrica tem 4 mil funcionários, com capacidade para produzir até 240 mil carros por ano. A ideia é fabricar 60 mil carros a mais.

Apresentado na última semana, o Mini Coupé nasce para comemorar o aniversário de 50 anos da marca. O visual cheio de estilo traz novas colunas e traços exclusivos. A fabricante ainda não divulgou informações sobre o conjunto mecânico das duas novas versões, mas tanto o Coupé quanto o Roadster deverão usar os mesmos motores e caixas de câmbio disponíveis na linha Mini atualmente.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pintura estilizada: os artistas do aerógrafo



Cartas de baralho e dados pegando fogo compõem a pintura do Opala 1972 de Luis Antônio Pirola, paulistano de 29 anos e customizador de veículos. Apenas na pintura aerográfica ele gastou R$ 20 mil, fora a blindagem, as rodas aro 20’’ cravejadas de cristais e o Playstation 3 no interior do carro. O alto custo se explica pelas apresentações em shows e em campeonatos de tuning, que exigem do carro um visual único. “É um investimento caro, mas se o trabalho é bom, o retorno é muito rápido”, diz ele.

A pintura própria também exigiu de Pirola uma dedicação a mais. “Ficava até mais tarde na oficina, até comia, bebia, pedia pizza lá, porque nessas horas é bom acompanhar o processo”. O preço e a espera de quase dois meses valeram a pena, já que assim que o carro ficou pronto, Pirola foi vencedor de uma edição do campeonato de tuning Xtreme Motorsports: “Foi um sucesso. Estourei a boca do balão”, comemora. Agora, ele já investe no próximo: “O segundo carro é todo voltado para o mundo oriental, tem até flor de lótus”.

O encarregado de logística Robson Marques, de 35 anos e morador de Ribeirão Pires (SP), também queria que sua picape Ford F100 de 1960 fosse diferente. Com a cor verde fixa na cabeça, ele foi a uma oficina especializada em aerografia, onde avaliou desenhos e chapas de diversos tons de verde até que a F100 fosse retocada. Da escolha da cor à entrega do carro foram-se quatro meses. O resultado? “Fiquei muito feliz. Os amigos acham bonito, as pessoas perguntam onde fiz. O mais legal é ter um trabalho exclusivo”, diz ele.
A oficina responsável pelas pinturas encomendadas por Luis e Robson pertence a José Carlos Luna, cujo sobrenome deu nome à empresa. Especializada em pintura de carros e capacetes, a oficina conta com uma equipe de sete pessoas. A técnica de pintura artística personalizada com ajuda do aerógrafo (uma pistola com o formato e a precisão de uma caneta) vem ganhando terreno aqui no Brasil. Na opinião de Luna, filmes como “Velozes e Furiosos” e “Transformers” chamaram a atenção para a customização de carros, apesar de a aerografia ainda não ser muito difundida no país: “tanto que são poucas as empresas que trabalham com a arte”, afirma ele.

Da entrada do cliente na loja à entrega do carro pronto, Luna conta que o mais difícil do processo é passar para o papel o desejo do cliente, que, muitas vezes, tem dificuldade para expressar o que quer: “São raros aqueles que chegam com uma ideia pré definida; geralmente, vou pegando informações, tais como o gosto e a preferência por um estilo mais radical ou clássico”. Ele explica que a pintura clássica é voltada para o automobilismo e foca no visual “clean” e em linhas retas, o que a torna mais fácil de ser executada; já o estilo radical costuma ser usado na categoria de motovelocidade, normalmente mais trabalhosa.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Flagra: Fiat Strada em traje esporte


Em 29/7 Autoesporte informou em primeira mão que a Fiat prepara uma versão com visual esportivo para a picape Strada. Agora, o nosso colaborador Marlos Ney Vidal flagrou a versão rodando em testes por ruas próximas à fábrica de Betim (MG). O modelo, que terá sobrenome Sporting, será lançado até o final do ano. Antes disso, em setembro, a Fiat apresenta a opção Working da Strada cabine dupla. A avalanche de lançamentos é a resposta da fabricante à chegada da nova geração da VW Saveiro que estreia mês que vem.
Como se vê pelas fotos, a Strada Sporting terá spolier dianteiro e farol de neblina no para-choque. Já os para-lamas serão mais volumosos e haverá refletores no para-choque traseiro. A roda será de 16 polegadas com pneu de perfil baixo 185/55. O farol de dupla parábola ganhará máscara escura. Outra mudança externa está nos retrovisores que exibem acabamento que imita aço escovado. Por dentro, a Strada Sporting ganhará painel com novos grafismos e bancos de tecido com desenho diferenciado.

A Strada Sporting foi inspirada na picape superesportiva exposta no Salão de São Paulo de 2008 - o conceito vinha com o motor 1.8 turbo de 300 cavalos, ante os 114 cv originais. A versão final, porém, usará motor 1.8 Flex original.

fonte: revistaautoesporte.globo.com

domingo, 9 de agosto de 2009

Pininfarina pode vender metade das ações para Tata


A Pininfarina está prestes a vender a maior parte de suas ações à indiana Tata Motors. Segundo o Automotive News, a família dona da lendária empresa de design ofereceu 50,7% de seus títulos acionários para a montadora. A proposta aponta que ambas as empresas funcionariam como uma parceria, não como uma compra. A maior motivação da negociação são as dívidas acumuladas pelo estúdio italiano.

As negociações entre as empresas já se arrasta há mais de um ano, mas após a morte do presidente da Pininfarina, Andrea Pininfarina, em agosto de 2008, a situação financeira do estúdio piorou e a procura por um comprador se intensificou. Ferrari, Ford e Volvo possuem projetos em andamento com a Pininfarina, as duas últimas envolvendo o Focus Conversível e o C70.


fonte:revistaautoesporte.globo.com

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Celta e Palio, a batalha pela preferência dos jovens


O que move a juventude? Formar-se numa profissão e conseguir trabalho. É o que diz a maioria dos jovens brasileiros ouvidos pelo Datafolha. E quando o assunto é movimento no sentido literal da palavra? A resposta vem nessa ordem: a pé, de ônibus e de carro. Chegamos aqui ao ponto onde entra a dupla colorada das fotos: Fiat Palio Fire Economy e Chevrolet Celta. Nem é preciso contratar um instituto de pesquisa para desvendar a preferência dos jovens por eles. Basta dar uma espiada nos carros estacionados na porta das faculdades, nos bares, nas academias de ginástica... É Celta pra cá e Palio pra lá, repare.

A explicação também dispensa pesquisa, está aqui – R$ 26.447 é quanto custa o Celta Life e R$ 26.090 o Palio Economy, ambos com quatro portas. É o primeiro degrau na tabela de preço e o primeiro passo para quem nunca teve um 0 km. As semelhanças vão além do preço. Os dois têm dimensões parecidas, comportamento ao volante semelhante e descuidos em comum. Outra coincidência: na linha 2010 a dupla está mais afável na hora de abastecer. São iguais, portanto? Nem tanto. Há diferenças mínimas, mas suficientes para que um se sobressaia.
Comecemos a disputa pelo lado de dentro. O primeiro desafio é ajustar a posição do banco do motorista. Se você tem mais de 1,80 m, dou uma notícia incômoda para seu pescoço. Acredite, ele vai reclamar. No Celta, o torcicolo é mais dolorido. Sem ajuste de altura, o banco foi posicionado de forma que você se sinta nas nuvens. A cabeça fica próxima ao forro, o apoio de braço fica longe dos cotovelos e após horas ao volante seu corpo pede descanso. O volante é alinhado ao corpo, mas é torto para a esquerda, ou seja, seu braço esquerdo está sempre mais esticado que o direito. No Palio, a missão é encontrar uma posição correta do encosto do banco, já que o ajuste é feito por alavanca e não por roldana.

Agora que você está (bem?) posicionado, aproveite para observar o painel. À sua frente, um portfólio das mil e uma utilidades do plástico. Painel, puxadores, tampas... um show da petroquímica nacional. No Celta, o tato denuncia material de qualidade inferior, enquanto a visão percebe um conjunto mais moderno. Disputa mole de levar. Afinal, o painel do Palio Economy é o mesmo da primeira geração. Bonito? Sim, é a opinião de Autoesporte... de abril de 1996 – convenhamos, de lá para cá conceitos e moda mudaram. O que não mudou no Palio, e isso é notícia boa, é o espaço interno. Você viaja melhor nele. Além disso, é possível levar uma sacolinha extra no porta-malas.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Renault lança série especial Sandero Vibe

Segundo o dicionário Houaiss, vibe significa... nada. O Aurélio também não menciona a palavra. Embora o neologismo não esteja nos dicionários, vibe é uma abreviação de vibration, termo em inglês que – nessa acepção – significa agito. É também o nome da nova série especial do Sandero. O Sandero Vibe é uma série limitada de 3.700 unidades, oferecida a partir de R$ 40.700 (com a inclusão do air bag duplo e da pintura metálica, paga-se mais R$ 2.350). Com ela, a Renault pretende atrair o público jovem. As mudanças em relação ao modelo normal são apenas visuais. Por fora, os destaques são as rodas aro 15 na cor grafite (as mesmas já disponíveis na linha), além dos largos frisos na parte inferior das portas (na mesma cor das rodas) e a inscrição vibe acima da luz de direção. Os faróis têm máscara cinza e as lanternas são fumês. Maçanetas e retrovisores (da linha 2010) vêm pintados na cor da carroceria.

Internamente, os tecidos dos bancos ganharam pequenos retângulos, desenho que se repete nos puxadores das portas. Um dos destaques são as costuras vermelhas no tecido, que dão um toque mais esportivo ao carro. Os três apoios de cabeça traseiros são do tipo “vírgula”, e se encaixam no encosto dos bancos quando não há ocupantes atrás. Dessa forma, não comprometem a visibilidade. O grafismo do quadro de instrumentos (escala branca com ponteiros vermelhos) também mudou, e para melhor. Agora oferece melhor visualização. Painel e maçanetas das portas ganharam acabamento prateado, para reforçar a ideia de jovialidade.

A série Vibe é baseada na versão Expression, e está disponível com motor 1.6 de oito válvulas e 95 cavalos. Ela é a segunda série especial do Sandero, depois da Nokia. No total, a Renault vende aproximadamente 3.600 unidades do modelo por mês das quais cerca de 600 são do modelo Stepway (off-road leve).

De série, o modelo traz rodas de alumínio, som com comando na coluna de direção, ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, banco do motorista ajustável em altura, faróis de neblina e travamento automático a partir de 6 km/h.

Um dos pontos fortes do Sandero é o ótimo espaço, especialmente no banco de trás, que acomoda com conforto três adultos. O acabamento é bem superior ao do Logan (modelo do qual deriva). O ruído interno também é menor, resultado do melhor revestimento acústico. Ainda assim, o barulho do motor chega com facilidade ao interior. O display digital no centro do painel que informa o nível de combustível costuma ser muito impreciso. A Renault estima vender as 3.700 unidades da série em um prazo de seis meses.


fonte: revistaautoesporte.globo.com

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Golf GTi: veterano em boa forma


Lembra como os primeiros Golfs de competição levantavam a roda traseira em curvas fechadas? E mesmo os GTis que chegaram ao mercado norte-americano em meados dos anos 80? Pois bem, o eixo rígido da suspensão traseira foi abandonado há tempos pela Volkswagen, deixando o esportivo mais seguro de dirigir, o que é notado com bastante clareza nessa nova geração já vendida na Europa e Estados Unidos, mas que não deve ser vista no mercado brasileiro. Por aqui, temos apenas a morna versão GT do Golf IV. Mas, não custa nada sonhar um pouco com esse que é um dos modelos mais desejados por quem gosta de dirigir. Vamos te que nos contentar com o futuro Gol GTi 1.4 turbo que chega no ano que vem por aí.

Nessa sexta geração, o GTi chega ao auge da esportividade, devorando curvas com a voracidade de um felino atrás de uma presa. Captura o espírito dos modelos divertidos em que uma saída de frente não significa excesso de peso e falta de tempero. Boas notícias, não? Inclusive quando o assunto é o visual. Aquelas duas saídas de escape laterais, em conjunto com lanternas mais largas deixaram o carro com aspecto mais agressivo. E pode entrar sem medo nas curvas mais fechadas que o sistema de bloqueio de diferencial XDS ajuda na estabilidade. Pena que apenas as versões vendidas na Europa venham com suspensão ativa, o que torna o carro ainda mais agarrado ao piso.
São três níveis de ajuste. No modo esportivo, pode-se entrar em curvas rápidas, contornadas em terceira marcha, sem sustos. Se fizer o mesmo na opção “normal” vai sentir um mal estar causado pela inclinação da carroceria e terá que segurar os pneus traseiros derrapando numa repentina saída de traseira. Caso esteja procurando por algo que seja neutro nas curvas existe um Audi com motor central e tração nas quatro rodas que custa 4,5 vezes o preço desse GTi. De qualquer forma, o carro está dentro do que se espera dele, que é apenas um hatch médio com ajuste esportivo.
O motor 2.0 turbo de 210 cavalos leva o GTi de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, com máxima de 238 km/h.. Por uma questão de custos e de posicionamento estratégico, resolveram não levar a potência aos mesmos 265 cv do Audi S3, equipado com o mesmo bloco de quatro cilindros. Então não espere ter reações explosivas de um Fórmula 1, como acontece com um dos seus principais rivais, o Civic Si. Ao contrário, temos no GTi um temperamento mais equilibrado, mas que continua proporcionando boa agilidade. Aliás, a Volkswagen deve ter fabricado a geração mais silenciosa do GTi ao lançar essa nova geração. Além disso, o carro vem com uma direção bastante precisa e leve nas manobras. Mas os freios não suportam tanto esforço repetido, como alguns exercícios em trechos montanhosos.

Há duas opções de transmissão: a impecável seqüencial DSG (Direct Shift Gearbox) e a manual de seis marchas, que vem muito bem ajustada, a ponto de deixar em dúvida se vale mesmo a pena pagar US$ 1.200 a mais pela primeira alternativa. Ainda mais sabendo que o mostrador digital da caixa DSG que informa a marcha engatada é bem pequeno, principalmente para quem tem pouquíssimo tempo para desviar a atenção da pista.
Câmbio manual de seis marchas vem muito bem ajustado

Como as mudanças em relação à geração anterior do GTi não foram tão grandes e já apontam por aí novos modelos da Volkswagen, como o Up! e o novo sedã Phaeton é bem possível que a marca alemã esteja preparando um salto maior para algo em torno de 2013. Esperamos apenas que os fãs do modelo não fiquem decepcionados com uma modelo muito mais luxuoso e sofisticado. Por enquanto, com suas pequenas mudanças em relação ao Golf GTi da quinta geração (uma a frente da que foi extinta no Brasil no início do ano), podemos afirmar que o carro mantém o mesmo espírito divertido da versão original, que levantava as rodas nas curvas.


fonte:revistaautoesporte.globo.com

segunda-feira, 6 de julho de 2009

BMW completa 80 anos de história


Uma das marcas de maior prestígio dentro do cenário automotivo começou fabricando aviões, mas fez sucesso mesmo com as motos e, sem seguida, com os carros. Apesar disso, deixou como legado do mundo das asas uma hélice estilizada no meio do céu azul como sua logomarca. A BMW (Bayerische Motoren Werke) acaba de fazer 80 anos com a presença em vários países do mundo e sempre com modelos de boa reputação, desde o singelo 3/15 Dixi, considerado seu primeiro carro. No automobilismo, teve dias de glória, nas categorias mais importantes, como a Fórmula 1. Ou ainda em provas de longa duração, como o Rali de Monte Carlo. Nessa galeria sonorizada, mostramos alguns dos modelos mais importantes nessas oito décadas de história.

fonterevistaautoesporte.globo.com

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ford: uma nova ordem mundial


A palavra de ordem na Ford é globalização. A obsessão é tanta que no discurso de lançamento do novo Fusion o presidente da marca na América do Sul, Marcos de Oliveira, pronunciou a palavra 13 vezes. Globalizar carros, plataformas e fornecedores é a meta da Ford para sobreviver à crise. A ideia faz sentido: quanto maior o volume de produção, mais baixo é o custo e mais alto é o retorno financeiro.

Espere, portanto, ver o mesmo carro rodando nas ruas da Europa, dos Estados Unidos, da China e... do Brasil. "Acabou na Ford a era de carros focados para um mercado exclusivo", afirma uma pessoa ligada à fabricante. "Vamos ser uma empresa enxuta, global, com carros globais", diz outro executivo. As novidades não serão poucas. A Ford traçou um plano de metas que conta com todos os seus lançamentos para os próximos seis anos. E a contribuição do Brasil será grande, tanto na engenharia quanto no design.

Entre agosto de setembro chega a nova Ranger. Será o último grande lançamento traçado antes do novo plano. Portanto, a picape não será global, pelo menos por enquanto. Feita na Argentina, a Ranger terá mudanças na dianteira e na traseira para se segurar no mercado por mais três anos. Aí, sim, virá a nova geração (global) da picape, que já roda na Tailândia. Ainda em 2009 serão lançados o Focus com motor 1.6 Sigma e 2.0, ambos flex. O lançamento será simultâneo no fim do ano, e marcará o fim da antiga geração do modelo. "Subestimamos o poder do flex", confessa um executivo da Ford. "Imaginávamos que neste segmento o cliente não daria tanta importância a isso", afirma, sobre lançar o novo Focus sem o motor bicombustível.

A grande novidade da Ford chega no início de 2011. Trata-se do novo Fiesta. O nosso será o mesmo modelo que já roda na Europa. "O novo Fiesta é o primeiro carro da nova estratégia da marca. Será um carro global." A novidade aqui é que o hatch também será equipado com motor 1.0. "Trata-se de um carro de grande volume. E para ter volume no Brasil é essencial o motor 1.0." O modelo será equipado com a nova linha de motores Sigma a ser produzida na fábrica de Taubaté (SP), que passa por obras de ampliação. O novo Fiesta vai substituir o atual.


No fim de 2011 será a vez da versão sedã do novo Fiesta. Ela será produzida no México. A decisão de fabricar o sedã por lá teve ingrediente político. A filial mexicana andava reclamando de sucessivos déficits na balança comercial em relação à filial brasileira, que recebe o Fusion de lá e envia o Fiesta e o EcoSport.

Falando em EcoSport, a nova geração chega em 2012. O jipinho será montado sobre a plataforma do novo Fiesta, a B2xx. O EcoSport, que será vendido em outros mercados, vai exibir desenho ao estilo Kinetic, ou seja, ficará parecido com o Kuga. E sobre o Kuga também há novidades. A intenção da Ford é produzi-lo na Argentina, onde é feito o Focus. Os dois dividem a mesma base, a C1. A data de chegada do Kuga ainda é incerta – deverá ser um dos últimos produtos do plano de lançamentos até 2015.

Perguntada por Autoesporte se há mercado na região para a produção de um carro desse porte, uma fonte da Ford respondeu: "O Captiva vende mil carros por mês. O CR-V, 500. Portanto, mercado é que não falta para um SUV de R$ 80 mil." A Ford estudou importar o Kuga da Europa, mas seu preço ficaria em torno de R$ 130 mil. Por isso a ideia foi descartada.

Novo Ka será global

O Ka vai entrar na onda da globalização. O nosso modelo, exclusivo para o mercado latino-americano, não condiz com a nova ordem mundial da empresa. Portanto, o Ka vai mudar e não haverá a opção com quatro portas que chegou a ser testada. "Descartamos essa opção, pois ela iria brigar com o futuro Fiesta 1.0", explica uma fonte. A atual geração, lançada em janeiro de 2008, deve permanecer até 2014, quando a Ford lançará em todo o mundo um novo modelo subcompacto.

Calendário Ford
Entre agosto e setembro de 2009 Ranger (retoques visuais)
Novembro de 2009 1.6 Flex e 2.0 Flex
2011 novo Fiesta Sedan (motores Sigma 1.0 e 1.6)
2012 novo EcoSport
2014 novo Ka (modelo global)
2015 novos Focus e Kuga

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Citroën revela detalhes do novo C3


Depois que vazaram algumas fotos do novo Citroën C3, a marca decide revelar algumas informações antes do previsto. O carro vai ser lançado oficialmente no Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro. No Brasil, a novidade deve ser lançada em 2011, conforme fontes ligadas à fábrica no País. O que as imagens vazadas na semana passada não mostraram foram detalhes, como o pára-brisa panorâmico, parecido com o do C4 Picasso e que é conhecido pela marca francesa como Visiodrive.

Por invadir uma parte da capota, o vidro da frente acaba tornando o interior mais iluminado, o que dá um aspecto mais arejado ao carro e a sensação de mais espaço como nenhum outro modelo do segmento, além de proporcionar um ângulo de visão de 80º, segundo a fabricante. Para filtrar os raios solares existe uma larga faixa degradé, que será bem útil em países de verão quente, como no Brasil.
Em relação à versão atual, o novo C3 ficou um pouco maior. O comprimento passou de 3,85 metros para 3,94 metros e a largura de 1,66 metro para 1,71,m. Além disso, o interior passou por uma reforma bem ampla que deu um visual mais esportivo e sofisticado ao carro. Basta dar uma olhada no volante de três raios com base achatada e com apliques que imitam alumínio, bem como no painel com uma generosa tela que mostra informações do sistema de som e do sistema de navegação por satélite. A instrumentação abandona o minúsculo ponteiro do contagiros que imita o de uma antiga balança e passa a estar alinhado com o estilo adotado na nova geração da linha C5.

Novo também é o sistema de som agora de alta fidelidade e com sistema RD4 MP3 e USB box. Entre as novidades mais importantes também se destaca o melhor coeficiente de arrasto aerodinâmico (Cx 0,30) e as melhorias no conjunto mecânico. Pelo menos no mercado europeu, o C3 terá a segunda geração do sistema Stop&Start, que desliga o motor quando o carro está parado, voltando a liga-lo assim que o acelerador é pressionado. Há também uma nova opção de motor de três cilindros, a gasolina, cujos detalhes serão divulgados numa data mais próxima do lançamento.

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sábado, 20 de junho de 2009

Vettel faz terceira pole da temporada em Silverstone


Sob um céu escurecido de nuvens de Silverstone, Sebastian Vettel, da RBR, conseguiu sua terceira pole position deste ano neste sábado. Apesar da apreensão, não houve chuva na pista, o que garantiu uma acirrada disputa pela primeira posição de largada durante o fim da superpole. O brasileiro Rubens Barrichello, da Brawn GP, ficou com a segunda colocação, seguido de Mark Webber, também da RBR. Atual líder da temporada, Jenson Button, da Brawn GP, não conseguiu contornar algumas dificuldades em pontos-chave da pista e acabou com a sexta colocação.

Tomada pela polêmica do abandono de oito equipes no campeonato do ano que vem, a Fórmula 1 teve um treino classificatório disputado. Lewis Hamilton, piloto da McLaren e atual campeão mundial, não conseguiu avançar além da primeira etapa classificatória do dia, fazendo a pior marca na sua carreira. Já o Q2 terminou com a eliminação de Felipe Massa, da Ferrari, Heikki Kovalainen, da McLaren e Nelsinho Piquet, da Renault, entre outros.

Todos os pilotos pareciam dispostos a empurrar o limite de seus carros ao mesmo tempo em que lidavam com as particularidades da pista inglesa, que não perdoa qualquer erro, por menor que seja. O alemão Adrien Sutil chegou a sofrer uma batida a 24 segundos do fim do Q1, obrigando que a direção da prova agitasse a bandeira vermelha. No retorno, não houve tempo suficiente para que os pilotos tentassem uma última volta.

O GP de Silverstone acontece amanhã, às 9h, com cobertura do site Autoesporte. Confira abaixo a classificação do grid de largada:

  1. Sebastian Vettel (ALE) - RBR - 1:19.509
  2. Rubens Barrichello (BRA) - Brawn GP
  3. Mark Webber – (AUS) - RBR
  4. Jarno Trulli (ITA) – Toyota
  5. Kazuki Nakajima (JAP) - Williams
  6. Jenson Button (ING) - Brawn GP
  7. Nico Rosberg (ALE) - Williams
  8. Timo Glock (ALE) - Toyota
  9. Kimi Raikkonen (FIN) - Ferrari
  10. Fernando Alonso (ESP) - Renault
  11. Felipe Massa (BRA) - Ferrari
  12. Robert Kubica (POL) - BMW Sauber
  13. Heikki Kovalainen (FIN) - McLaren
  14. Nelsinho Piquet (BRA) - Renault
  15. Nick Heidfeld (ALE) - BMW Sauber
  16. Giancarlo Fisichella (ITA) - Force India
  17. Sebastien Bourdais (FRA) - STR
  18. Adrian Sutil (ALE) - Force India
  19. Lewis Hamilton (ING) - McLaren
  20. Sebastien Buemi (SUI) - STR
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Supermercado cria estacionamento que gera energia

Milhares de carros visitam a rede de supermercados européia Sansbury's todos os dias, o que levou a empresa a desenvolver um sistema que aproveita os hábitos dos visitantes para economizar energia elétrica e ajudar a natureza. Tudo graças a um sistema instalado em uma loja na cidade de Gloucester, no Reino Unido, que permite que o movimento dos carros no estacionamento gere energia suficiente para garantir o funcionamento das caixas registradoras.
O sistema é composto por "placas cinéticas" espalhadas pelo estacionamento. Quando um carro passa sobre elas, não importa em qual direção, elas são pressionadas pelo peso do veículo, acionando geradores que ficam abaixo delas. Esses equipamentos geram cerca de 30 kW por hora, mais do que o suficiente para manter as caixas em funcionamento, segundo a empresa.
"Isso é revolucionário. Não apenas somos os primeiros a utilizar uma tecnologia de ponta como esta com nossos clientes, mas eles também podem ter um papel ativo em ajudar sua loja local a ser mais 'verde', sem esforço ou custo extra", diz Alison Austin, gerente de ambiente da Sainbury's. A loja também conta com painéis solares, água de chuva armazenada para as descargas dos banheiros, estrutura que maximiza o uso de luz natural, entre outras soluções ecológicas.

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Novo Rolls-Royce terá família


O modelo mais em conta da Rolls-Royce vai se chamar Ghost e será fabricado nas versões sedã, cupê e conversível. A primeira delas deverá ser apresentada no próximo Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro, mas as outras ainda não tem data para chegar. Com a nova família, a marca inglesa amplia sua gama de modelos, hoje reduzida às três versões do luxuoso Phantom.

O Ghost será o menor modelo da marca, mas vai manter a tradição da fabricante em oferecer modelos sofisticados e luxuosos. As portas traseiras do tipo suicida fazem parte dos itens requintados do carro, que vai ser feito com várias partes de alumínio, suspensão a ar controlada eletronicamente, acabamento de primeira linha e motores potentes.

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dodge Viper na garagem da Fiat


Desde o final do ano passado, a Chrysler tentava vender o esportivo Dodge Viper, mas não havia quem pagasse os US$10 milhões pedidos. Segundo a própria Chrysler, o máximo a oferta da Devon Motorworks de US$ 5,5 milhões para utilizar a plataforma em um supercarro.

Mas agora a situação é outra. Fora da falência e sob a guarda da Fiat, a Chrysler anunciou que todos os ativos do Viper, inclusive os direitos ao nome, são da montadora italiana. Agora a Fiat é quem vai decidir se ainda quer vender o carro ou tira-lo de circulação. Se ficar, o Viper é um possível concorrente para Ferrari e Maserati – que já são da Fiat.

O Viper é um exótico de 17 anos. Criado em 1992, só em março deste ano é que a empresa comemorou a fabricação de 25 mil unidades sem muito alarde e com o lançamento do Viper SRT10 ACR.

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

BMW lança 118i e 135i Coupé


A BMW aproveitou o lançamento da nova geração do roadster Z4 no Brasil para apresentar também duas novidades para o mercado nacional: o hatch 118i e o cupê 135i. Ambos chegam às lojas em breve.

O 118i será o carro de entrada da marca no país. O preço definitivo ainda depende da manutenção do IPI reduzido. “De qualquer forma, ele custará menos de R$ 100 mil”, garante uma fonte da BMW. Para chegar a esse valor, o hatch perdeu equipamentos como os bancos de couro (são parcialmente de tecido) e o ar-condicionado digital (que agora é analógico). O motor 2.0 rende 143 cv, contra 170 cv da versão 120i, e só haverá câmbio automático de 6 marchas. Por fora, o modelo pode ser reconhecido pelo logotipo 118i na traseira e pelas rodas aro 16”.

Já o 135i Coupé, que a princípio não seria importado para não brigar com o Série 3, tem como foco a esportividade. Equipado com motor 3.0 biturbo de 306 cv e câmbio automático de 6 marchas, o modelo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5,4 s, de acordo com a BMW. Custa R$ 226 mil. Confira a avaliação do 135i Coupé clicando aqui.

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

"Novo Tucson" flagrado na linha de montagem

Modelo chamado iX35 chega ao país em 2010, mas não mata o atual Tucson

Uma imagem do novo iX35 vazou da linha de montagem na semana passada. O modelo apresentado este ano como protótipo pela Hyundai no Salão de Genebra já está em pré-série e será lançado no início de 2010, inclusive no Brasil. Apesar do porte semelhante ao do Tucson, ele não matará o modelo atualmente vendido no Brasil. Aliás, o "velho" Tucson, atualmente importado da Coreia do Sul, começa a ser produzido em Anápolis (GO) no segundo semestre, e será exportado para outros mercados emergentes. Nos mais exigentes (como Europa, Japão e EUA) só haverá o iX35.

Com design mais arrojado, o iX35 vem sendo tratado como substituto do Tucson, mas fontes ligadas à Hyundai no Brasil garantem o novo jipão chegará ao país com uma faixa de preço acima. O iX35 terá motor 1.6 de 175 cv e baixas emissões - cerca de 150g de CO2 por quilômetro, segundo a marca, mas o modelo a diesel não deve chegar ao Brasil tão cedo, já que é obrigatória a existência de caixa de marchas reduzidas. Outra diferença em relação ao Tucson será o espaço interno, mais generoso no iX35. Comparações à parte, os dois utilitários da Hyundai não têm nenhuma relação e vão circular juntos pelas ruas no ano que vem.


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sábado, 6 de junho de 2009

Vettel é pole no GP da Turquia; Barrichello, o terceiro


O alemão Sebastian Vettel foi melhor do que o líder do campeonato de F1, Jenson Button, e conquistou a pole position no Grande Prêmio da Turquia, em Istambul. Vettel dominou os testes deste sábado desde a primeira tomada de tempo, e realizou sua volta classificatória em 1min28s316, 105 milésimos mais rápido que Button, que larga em segundo com seu Brawn GP.

Rubens Barrichello, também da Brawn, foi o brasileiro com melhor classificação no grid de largada: vai ocupar a terceira posição, depois de optar por fazer três voltas rápidas consecutivas com um único jogo de pneus duros.

Vencedor das últimas edições do GP da Turquia, Felipe Massa é o próximo brasileiro a aparecer no grid. O piloto da Ferrari conseguiu somente a sétima posição. Já Nelsinho Piquet foi eliminado na primeira parte do treino classificatório, depois de seu Renault rodar duas vezes na pista. Piquet declarou que o carro apresentou problemas nos freios. O brasileiro larga na 17o posição, imediatamente atrás de Lewis Hamilton, da McLaren, que também não passou do primeiro treino.

Confira o grid de largada completo:

1o Sebastian Vettel – Red Bull – 1min28s316
2o Jenson Button – Brawn GP – 1min28s421
3o Rubens Barrichello – Brawn GP – 1min28s579
4o Mark Webber – Red Bull – 1min28s613
5o Jarno Trulli – Toyota – 1min28s666
6o Kimi Räikkönen – Ferrari – 1min28s815
7o Felipe Massa – Ferrari – 1min28s858
8o Fernando Alonso – Renault – 1min29s075
9o Nico Rosberg – Williams – 1min29s191
10o Robert Kubica – BMW – 1min29s357
11o Nick Heidfeld – BMW – 1min27s521
12o Kazuki Nakajima – Williams – 1min27s629
13o Timo Glock– Toyota – 1min27s795
14o Heikki Kovalainen – McLaren – 1min28s207
15o Adrian Sutil – Force India – 1min28s391
16o Lewis Hamilton – McLaren – 1min28s318
17o Nelsinho Piquet – Renault – 1min28s582
18o Sébastien Buemi – Toro Rosso – 1min28s708
19o Giancarlo Fisichella – Force India – 1min28s717
20o Sébastien Bourdais – Toro Rosso – 1min28s918

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Saturn


O plano de ficar apenas com quatro marcas (Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC) continua e a novidade agora é a venda da Saturn, marca que apareceu em meados dos anos 80 para combater a invasão de modelos japoneses no mercado norte-americano. O comprador da fabricante é o famoso empresário Roger Penske, dono da equipe de Fórmula Indy que leva seu sobrenome, além de 310 concessionárias, inclusive da smart, controlada pela Mercedes-Benz e que chegou há pouco tempo nos Estados Unidos. Além da Saturn, Penske tem planos de expandir ainda mais seus negócios com a importação de modelos pequenos e econômicos da Renault e Samsung, por exemplo, que jamais fariam sucesso no mercado norte-americano antes da crise que afetou a indústria automotiva nos Estados Unidos e do anúncio dos novos padrões de emissões de poluentes e de economia de combustível estabelecidos pelo governo de Barack Obama



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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Chery monta rede de concessionárias no Brasil


A marca chinesa Chery já está com sua rede de concessionárias praticamente consolidada, com 20 pontos espalhados pelas principais capitais do país e grandes cidades do interior paulista, além de quatro lojas na Grande São Paulo.

“A previsão, a principio, era que tivéssemos 25 revendas instaladas no país até o final do ano. Porém nossa expectativa está sendo superada com a procura dos principais grupos nacionais comerciantes de veículos”, comenta Luis Curi, CEO da Chery no Brasil.

O primeiro modelo que será vendido no Brasil é o Tiggo, um SUV 4x2 de porte médio, motor 2.0 de 125 cavalos e câmbio manual, com air bag duplo, ABS, som com MP3 e entrada USB, faróis auxiliares, trio elétrico, direção hidráulica, ar condicionado e rodas de liga-leve.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mille x Gol: o que vale é a economia


O design dos dois é ultrapassado, mas nesse duelo o que vale é ser barato para comprar e econômico para manter.

Eles estão entre os modelos mais anacrônicos do país, mas também entre os mais vendidos. Quem compra Mille ou Gol G4 (modelo antigo) não está atrás de modernidade, desempenho ou status. O público desses carros procura gastar o mínimo possível tanto na compra quanto no momento de abastecer. E aí está o trunfo (principalmente) do Mille. O automóvel nacional mais barato custa R$ 21.754 na versão de duas portas ou R$ 23.367 na de quatro portas. O Gol começa em R$ 25.300, com duas portas.

Se leva vantagem sobre o concorrente da VW logo no começo da partida, com o decorrer do jogo o representante de Betim amplia o placar. Na edição de dezembro, publicamos um extenso teste de consumo com 11 automóveis, e o Mille foi o campeão com álcool (média de 12,7 km/l na estrada). No teste atual, o Mille voltou a se destacar, cravando 9,6 km/l na cidade e 13,0 km/l em percurso rodoviário. O Gol também é econômico (8,5 km/l na cidade e 10,9 km/l na estrada), mas não tanto quanto o Fiat.

O Mille ficou ainda mais convidativo na versão Economy, lançada no ano passado. Entre outras alterações, o hatch ganhou pneus de baixo atrito, quinta marcha mais longa (maior economia na estrada) e alterações no motor, abrangendo válvulas, bielas e coletor de escape. A injeção foi remapeada. Porém, a alteração mais importante talvez tenha sido a inclusão de um econômetro no centro do painel. Ao volante, é impossível a gente não tentar pisar o mais levemente possível, para manter o ponteiro na faixa verde, de maior economia.
Enquanto a Fiat investiu em seu modelo mais barato, a VW concentrou atenções no novo Gol (além de Voyage, Polo etc.). Com isso, o G4 ficou largado à sua própria sorte. É um carro que se vende sozinho, mesmo com seus problemas: o motor longitudinal faz muito barulho, especialmente quando a ventoinha do radiador entra em funcionamento. O câmbio é um pouco impreciso, o motorista fica meio afundado no banco e o volante é torto. O painel (que era bom no Gol G3) ficou pobre no G4.

O Mille ainda tem alguns resquícios do tempo em que era referência em itens como posição ao volante e espaço interno. A visibilidade também é melhor no Fiat, porque a área envidraçada é maior e o motorista fica em posição elevada. Mas há falhas: no modelo testado, o carro tremia quando se ligava o ar-condicionado.

Quanto à qualidade, historicamente o Gol sempre foi sinônimo de resistência e confiabilidade, mas os tempos mudaram. A Fiat tornou-se especialista em veículos baratos, melhorando muito o conceito de seus carros. Ao mesmo tempo, a montadora alemã descuidou um pouco de seu automóvel mais vendido. Já há algum tempo, nosso consultor, o engenheiro mecânico Rubens Venosa, chamava a atenção para isso, e a crítica continua atual: "Enquanto a Volkswagen descuidou da qualidade, a Fiat melhorou", diz. No acumulado entre janeiro e fevereiro, o Mille permanece como o terceiro mais vendido, atrás do próprio Gol (que não separa as vendas das duas gerações do veículo) e do Palio.


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terça-feira, 2 de junho de 2009

Chineses compram a Hummer


A General Motors, que pediu concordata ontem, nos Estados Unidos, acaba de anunciar que vai fechar um acordo de venda da marca Hummer, que fabrica utilitários de grande porte baseados nos jipes usados pelo exército norte-americano. Quem é o comprador? A fabricante chinesa de equipamentos industriais Sichuan Tengzhong Heavy Industrial Machinery Co. A assinatura do contrato de compra e venda será assinado entre julho e setembro. O novo dono da marca vai investir nos jipões e procurar explorar esse mercado na China e em outros países.

Com isso, mais de 3 mil empregos diretos estarão assegurados. São profissionais que trabalham na engenharia, manufatura e nas revendas da marca. Além disso, também foi informado que a picape H3, que tem sido montada na África do Sul, com volante do lado direito, passará a ser feita nos Estados Unidos.

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

“Nova” Chrysler terá controle dividido


Marca norte-americana terá 20% das ações sob domínio da Fiat

Acaba de ser aprovada a venda das ações da Chrysler. Do total de papéis da empresa, 68% serão controlados pela UAW VEBA, um fundo de seguro de saúde dos funcionários, 20% pela Fiat e o restante pelos governos dos Estados Unidos e Canadá. O juiz responsável pelo processo de concordata da Chrysler, Arthur Gonzalez, decidiu a venda das ações da empresa seria o melhor caminho para que ele volte a apresentar resultados positivos.

Gonzalez citou o interesse público como uma das razões de dar continuidade ao processo de vendas das ações da marca-norte-americana, que na sua nova fase vai passar a ter razão social mudada para Chrysler Group LLC. Por causa dos billhões de dólares gastos pelos governos dos Estados Unidos e do Canadá para manter a empresa viva, o juiz decidiu que torná-los sócios seria uma alternativa para que recuperem o que foi gasto.

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domingo, 31 de maio de 2009

Carro mais barato do mundo vai mudar


Não faltaram manchetes na mídia sobre o carro mais barato do mundo, o Nano. Acontece que, depois que o modelo começou a ser vendido na Índia, o que a fabricante Tata Motor imaginava não aconteceu: ao invés da grande maioria das vendas corresponderem à versão mais simples, o público exigiu mais equipamentos. Então, apenas 20% do total negociado correspondeu ao Nano mais simples, o que vai acabar levando a uma série de mudanças no mix de produção antes que os ganhos da marca indiana continuem caindo.

O lucro líquido da Tata caiu 50,7% no período de um ano, com ganhos equivalentes à US$ 212 milhões de dólares. Para a Tata, o resultado também é influência da alta dos juros, provocada pela crise financeira mundial. No último ano fiscal, a marca indiana vendeu 506.421 veículos, um número 13,5% menor que o do ano fiscal anterior. Entre outras mudanças que deverão ser adotadas, destaca-se a antecipação da chegada da versão com motor turbo diesel, mais forte que a movida a gasolina disponível atualmente. Além disso, o Nano europeu terá vários equipamentos de série, como freios ABS e duplo air bag, bem como motor 1.0 mais potente que o 0.8 atual

sábado, 30 de maio de 2009

Magna fecha acordo para comprar Opel



Depois de várias horas de negociações, a fabricante de autopeças austro-canadense Magna fecha acordo para compra da Opel, marca alemã controlada pela General Motors desde 1931. Um dos motivos que levaram ao bom desfecho foi o aporte financeiro por parte do banco russo Sberbank, que deverá ficar com 35% da Opel. Além do banco, o governo alemão também deve entrar com dinheiro na negociação, algo em torno de 1,5 bilhão de euros. A notícia vem em boa hora para cerca de 50 mil trabalhadores da marca alemã.

A aquisição da Opel pela Magna é estratégica para a fabricante de autopeças explorar o mercado russo, que promete crescer bastante assim que a poeira da crise baixar. Detalhe importante também é que o acordo deve ser assinado dentro de cinco semanas e incluiu várias conversas entre chefes de estado da Alemanha, Estados Unidos e Rússia.

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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Polo 2010 ganha opção de teto solar


Nova linha da Volkswagen é apresentada com poucas novidades.

A Volkswagen acaba de mostrar sua linha 2010 com pequenas mudanças. A mais significativa delas é o pacote de opcionais do Polo que inclui teto-solar elétrico e que custa R$ 1.990. Além disso, o carro passa a ser equipado com tanque de combustível um pouco maior, passando de 45 para 50 litros de capacidade. Assim como todos os outros modelos da marca, o modelo agora conta com indicador de manutenção no velocímetro.

Seguindo na pequena lista de novidades, o Golf se destaca por apresentar três pincipais alterações. A primeira é que o carro começa a ser vendido com sistema “coming/living”, que consiste em um temporizador dos faróis que os mantêm ligados mesmo com o carro desligado para ajudar a iluminar a porta da garagem, por exemplo. Além disso, toda linha Golf agora vem com rodas de liga-leve de série e ar-condicionado digital.
A marca focou bastante na apresentação da nova versão do Fox, a Sunrise, antecipada por Autoesporte. Fora isso, não houve grandes mudanças na linha Fox, uma vez que o modelo receberá um novo visual no segundo semestre. Aliás, esta versão é uma tentativa para não deixar as vendas do modelo caírem tanto com a expectativa da chegada do novo. A Saveiro é outro veículo da VW que está para receber uma nova geração, baseada no Gol G5. De todos os modelos apresentados, a ausência ficou por conta do SpaceFox. O modelo só receberá as atualizações no final de junho, seguindo a lei argentina, onde é fabricado. Será apresentado ao público brasileiro juntamente com os demais importados.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

quinta-feira, 28 de maio de 2009

SEGREDO! - Mercedes-Benz SLS AMG, o próximo Asa-de-Gaivota


(25-05-09) - Que o Mercedes-Benz SLS AMG deve ser a grande estrela do Salão de Frankfurt deste ano não há mais dúvidas. A dúvida, como sempre, é a aparência final deste carro, que homenageará o 300 SL, de 1954. Pois as fotos da Automedia, feitas na Europa, confirmam que os desenhos da galeria ao lado são bem próximos da versão final do carro.

O veículo original tinha coisas extraordinárias, como injeção direta de gasolina, mas ficou conhecido mesmo é por suas portas, que passaram a ser chamadas de asas-de-gaivota. Outros carros, como o DeLorean DMC-12, também adotaram esse modelo de portas, mas nenhum marcou tanto quanto o original.

A identidade entre os dois modelos não está apenas nas portas de abertura exótica, mas também na veia esportiva e no nome. SLS foi uma versão do 300 SL criada em 1957 para competições. SL, aliás, significa Sport Leicht, ou Esportivo Leve. E ele era realmente um peso pluma, com 1.093 kg.

No caso da versão moderna, a concessão a equipamentos de conforto e a necessidade de adotar sistemas de segurança elevou o peso do veículo para 1.620 kg. A proporção entre peso e potência, de todo modo, favorece o modelo atual. São 571 cv para 1.620 kg, ou 2,8 kg/cv, contra 215 cv para 1.093 kg do 300 SL, uma relação peso/potência de 5,1 kg/cv.

A própria Mercedes-Benz já divulgou desenhos oficiais do SLS AMG, mas eles não dizem muito sobre a aparência do modelo novo. Com isso, muitos fãs do modelo clássico poderão se gabar do maior charme do veículo de 1954, mas performance é algo que o SLS AMG não terá do que reclamar. Tanto por seu motor V8 de 6,2-litros quanto por sua estrutura, toda em alumínio. A Mercedes-Benz informa que o SLS pode chegar à máxima de 315 km/h e ir de 0 a 100 km/h em 3,8 s.

O propulsor é montado atrás do eixo dianteiro, o que favorece a distribuição de peso, ideal para um carro de tração traseira: 48% dele está na frente e 52% atrás. Com mais peso sobre o eixo traseiro, a tração tende a ser mais vigorosa. As responsáveis por isso são rodas traseiras de aro 20”, comandadas por um câmbio de dupla embreagem de sete marchas, o primeiro da Mercedes-Benz com essas características. Na frente, o SLS usará rodas de aro 19”.

O SLS AMG, desenvolvido sob o nome-código C197, era cotado para ser o primeiro veículo da Daimler a ser apresentado apenas com a marca AMG, mas, considerando o quanto as portas asa-de-gaivota são emblemáticas, é possível que nasça um outro esportivo em breve para ostentar a marca do braço de preparação da Mercedes-Benz.

A apresentação oficial do carro, como já dissemos, acontecerá no Salão de Frankfurt deste ano, em setembro. Pena é que suas vendas só vão começar em 2012, ao preço de 150 mil euros, ou cerca de R$ 450 mil. Considerando a herança que ele carrega, e a tecnologia que a Mercedes-Benz promete empregar nele, o SLS vai sair barato.

Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Automedia

Aerodinâmica do carro.




Aerodinâmica afeta desempenho, consumo e estabilidade do veículo.
Aerofólio e spoiler não são apenas 'enfeites' do automóvel.

A importância de entender um pouco de aerodinâmica de um carro se faz necessário para esclarecer a finalidade de algumas peças desconhecidas do automóvel, como por exemplo, o aerofólio e o spoiler. Em muitos casos são consideradas opcionais e o comprador só faz a escolha pelo acessório se julgar bonito, um item que vai embelezar, sem fazer a menor idéia se aquilo vai ajudar ou atrapalhar.

Antes de detalhar esses componentes, vale relembrar que a aerodinâmica atua constantemente sobre o carro, afetando seu desempenho, consumo e estabilidade. Em razão dessa estreita ligação com dados importantes na concepção de um novo veículo, os fabricantes investem milhões para tornar a aerodinâmica cada vez mais eficiente. Sabendo disso, não vá colocar um enfeite no seu carro apenas para ser diferente. Procure saber se não vai comprometer o consumo, mas principalmente a estabilidade.

Ao explicar o que é a aerodinâmica, podemos resumir na eficiência ao cortar o ar. Essa eficiência é conhecida por coeficiente de resistência aerodinâmica, ou como aparece na ficha técnica de um carro, apenas Cx. Então para criar um carro econômico e veloz, basta se preocupar com a aerodinâmica? Pois então, não é tão simples assim, alguns fatores também devem ser considerados, como a estabilidade.

Um bom exemplo são os carros de Fórmula 1. Os engenheiros usam e abusam dos princípios da aerodinâmica para fazer com que o carro consiga ter ao mesmo tempo estabilidade e desempenho invejáveis. Mas a grande tarefa está na equação para obter o desenho perfeito a fim de conseguir o melhor desempenho tanto nas retas quanto nas curvas.

Aerofólio

Uma das ferramentas utilizadas pelos engenheiros é o aerofólio, geralmente combinado com outros componentes, como placas externas, difusores, spoilers e defletores laterais. Tudo com o objetivo de reduzir a resistência do ar. O aerofólio é um equipamento cuja finalidade é diminuir a turbulência do ar. Seu funcionamento é parecido com a asa de um avião, mas com função invertida.

Enquanto a asa de um avião dá sustentação para o equipamento se manter no ar, no Fórmula 1, por exemplo, essa peça proporciona uma força vertical descendente que empurra o carro contra o solo. Por outro lado, o aerofólio aumenta muito o arrasto aerodinâmico. Quando o ângulo com a horizontal é plano, a velocidade em reta é privilegiada. Quando o ângulo vai se alterando, quanto maior for o ângulo, mais arrasto e menos velocidade.

Nos carros de rua, essa função é melhor aproveitada nos modelos superesportivos. Alguns veículos contam com o aerofólio para dar mais velocidade, outros para ganhar mais estabilidade. Um exemplo de como essa interferência atua sensivelmente em um automóvel, o aerofólio do Lamborghini Countach era opcional para que o proprietário pudesse escolher entre ter um carro mais veloz ou com a estabilidade melhorada, principalmente nas curvas. Já a marca Porsche criou os aerofólios móveis, que só entram em atividade em altas velocidades. O modelo 911 Carrera é um modelo que adota a peça móvel.

Spoiler

Outra ferramenta da aerodinâmica é o spoiler. O nome dessa peça vem do inglês to spoil, que em português quer dizer perturbar ou estragar. Ou seja, sua função é prejudicar de forma intencional o fluxo de ar para reduzir a sustentação. O spoiler pode ser utilizado tanto na parte frontal do carro, a fim de diminuir a passagem de ar sob a carroceria, quanto na traseira, cujo objetivo passa a ser ordenar o fluxo de ar atrás do automóvel. Também é utilizado como um recurso estilístico para esconder elementos mecânicos, que poderiam interferir na aerodinâmica.


Quando empregado na dianteira o objetivo é desviar o fluxo de ar para as laterais. Nessa área as saias entreeixos se encarregam de conduzir o fluxo para a parte traseira do veículo. Um bom projeto utiliza essas ferramentas em conjunto, em razão disso colocar partes aleatórias pode não surtir o efeito desejado.

O que vale sobre aerodinâmica é saber se a peça é original de fábrica, ou ao menos projetada pelos engenheiros da marca. Isso é importante, pois você pode colocar um acessório no seu carro que julga ser bom, mas no final estará é aumentando o consumo de combustível do seu veiculo. Ou pior, comprometendo a estabilidade nas curvas. Fique atento.


fonte:g1.globo.com